Dream Tour 2023 define as oitavas de final masculinas em Xangri-lá

Gustavo Borges (RS)
(David Castro / CBSurf)

Krystian Kymerson (ES)
(David Castro / CBSurf)

Renan Pulga (SP)
(David Castro / CBSurf)

Mateus Sena (RN)
(David Castro / CBSurf)

Weslley Dantas (SP)
(David Castro / CBSurf)

A sexta-feira de chuva, frio e condições desafiadoras nas ondas da Plataforma de Atlântida, foi encerrada com Krystian Kymerson vencendo a bateria dos recordes do dia

14.04.2023  |  559 visualizações

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Xangri-lá (RS), 14 de abril de 2023 - O Dream Tour 2023 definiu os classificados para as oitavas de final masculinas, em condições desafiadoras na sexta-feira de chuva e frio em Xangri-lá, no Rio Grande do Sul. Foi um dia de mar difícil com muita correnteza na Plataforma de Atlântida, que terminou com o capixaba Krystian Kymerson vencendo a bateria dos recordes da segunda fase, somando 13,70 pontos para bater a nota 8,17 do paulista Renan Pulga. As oitavas de final serão realizadas neste sábado e a etapa de abertura da Divisão Principal da Confederação Brasileira de Surf (CBSurf) deve decidir os campeões no domingo, com transmissão ao vivo no sportv, pelo canal do Youtube CBSurfPLAY e no site CBSurf.org.br.

          As primeiras oitavas de final da história do Dream Tour serão iniciadas com um duelo paulista entre Marcos Correa e Tales Araujo, que se classificaram juntos na bateria que inaugurou a etapa de Xangri-lá na terça-feira. Na disputa seguinte, entram o pernambucano Ian Gouveia e o carioca Vitor Ferreira. A terceira bateria será entre o paranaense Peterson Crisanto e o pernambucano Luel Felipe. Na quarta, está o cearense Messias Felix com o paraibano José Francisco, fechando a chave de cima do evento, que vai apontar o primeiro finalista.

          A chave de baixo começa com o paulista Weslley Dantas enfrentando o único gaúcho, Gustavo Borges, na quinta bateria. Na sexta, tem o catarinense Luiz Mendes contra o pernambucano Douglas Silva. Na sequência, o potiguar Mateus Sena disputa a penúltima vaga para as quartas de final com o paulista Edgard Groggia. E as oitavas de final serão encerradas com dois surfistas que venceram etapas da CBSurf no ano passado, o capixaba Krystian Kymerson em Matinhos (PR) e o carioca Lucas Silveira campeão em Florianópolis (SC).

          A maioria dos dezesseis concorrentes ao primeiro título do Dream Tour 2023, é da Região Sudeste do Brasil com sete surfistas, sendo quatro de São Paulo, dois do Rio de Janeiro e um do Espírito Santo. Outros seis classificados são do Nordeste, três de Pernambuco, um do Ceará, um do Rio Grande do Norte e um da Paraíba. E da Região Sul, onde acontece a primeira etapa do ano, apenas três passaram pela segunda fase na sexta-feira, um do Paraná, um de Santa Catarina e o único participante do Rio Grande do Sul, Gustavo Borges.

          O atual campeão gaúcho está competindo na primeira etapa do Dream Tour como convidado. Ele é de Torres, que fica cerca de 70 quilômetros ao norte de Xangri-lá, então conhece melhor as ondas da Plataforma de Atlântida do que o seu adversário. O cearense Cauã Costa mora no Rio de Janeiro, é uma das grandes promessas da nova geração e liderou praticamente todo o confronto. Até Gustavo Borges acertar um aéreo de frontside numa direita e surfar outra onda, para virar o placar para 11,50 a 11,43 pontos.

          “Eu estava olhando o mar antes da bateria e dava pra ver nitidamente que a onda boa era a que vinha mais embaixo, não aquela que vem mais fora da bancada”, disse Gustavo Borges. “Ele acabou deixando a onda passar, olhou pra ela e não quis, então eu fui nela e formou uma rampa bem massa, que consegui dar um aéreo rodando animal. Essa mesma onda me largou mais no meio da praia, onde achei a onda que foi a da virada. Estou amarradão por ter passado e muito feliz por estar representando o meu estado nesse campeonato”.

          Essa foi uma das muitas baterias emocionantes da sexta-feira no Dream Tour de Xangri-lá, com muita ação do início ao fim no mar difícil da Plataforma de Atlântida, com várias ondas entrando sem parar e correnteza forte exigindo um bom preparo físico dos atletas. Eles também arriscaram as manobras para conseguir virar os resultados nos minutos finais. Foi assim no último confronto do dia, na bateria dos recordes da segunda fase.

BATERIA DOS RECORDES - O paulista Renan Pulga começou forte contra o bicampeão brasileiro, Krystian Kymerson, fazendo uma combinação de três manobras muito potentes, que arrancaram nota 8,17 dos juízes. Só que Pulga não conseguiu achar outra onda boa para somar e o capixaba entrou na briga com nota 6,00. Quando restavam 3 minutos, ele achou uma direita boa para mandar um batidão no outside e seguir fazendo manobras até a beira. A nota saiu 7,70 e Krystian venceu com o maior placar da sexta-feira, 13,70 a 11,47 pontos.

          “Primeiramente, quero agradecer a Deus, por ter mandado aquela onda ali incrível. Eu sabia que ia ser uma bateria bem difícil, porque o (Renan) Pulga compete muito bem e o mar está difícil. Mas, eu estava confiante que, se viesse a onda, eu conseguiria virar e deu certo”, disse Krystian Kymerson. “Eu estava com o pensamento positivo de que viria a onda e fiquei muito feliz por ter passado essa bateria. Estou bastante focado nesse evento e quero agradecer ao Ricardo Martins, que está fazendo essas pranchas incríveis para mim, e ao Diogo também, meu treinador, pela estratégia muito boa que fizemos para essa bateria”.

          Até essa bateria dos recordes que fechou a sexta-feira chuvosa do Dream Tour em Xangri-lá, as maiores marcas do dia eram a nota 7,53 do cearense bicampeão brasileiro, Messias Felix, e os 12,73 pontos do pernambucano Douglas Silva, que conseguiu uma das viradas mais espetaculares do dia, sobre o saquaremense Daniel Templar. Já os primeiros a se destacar foram o carioca Vitor Ferreira com 12,00 pontos na terceira bateria e o pernambucano Ian Gouveia no confronto seguinte, que surfou muito bem uma onda que ganhou nota 7,50.

          Ainda teve o paulista Weslley Dantas acertando um aéreo que valeu nota 7,00 na vitória sobre o cearense Michel Roque e o paranaense Peterson Crisanto vencendo um duelo de gigantes com o catarinense Willian Cardoso. Entre os outros que avançaram para as oitavas de final, está o potiguar Mateus Sena, que venceu a etapa de abertura do Circuito Brasileiro no ano passado e pode repetir o feito no Dream Tour em Xangri-lá. Ele derrotou o surfista mais jovem da elite nacional, o pernambucano Luan Ferreyra, de apenas 16 anos de idade.

          “O Luanzinho é sinistro, vem fazendo um trabalho incrível com o pai dele, é um dos melhores dessa nova geração e é legal ter mais um nordestino bom no circuito”, destacou Mateus Sena. “Estou amarradão por ter passado, a estratégia funcionou, meu equipamento está bom e estou numa sintonia muito boa com meu pai. Estou bem feliz por fazer boas apresentações e o mais difícil é manter uma constância. É isso o que estou buscando junto com meu pai, então começar o ano bem seria incrível, mas manter a constância o ano inteiro é o mais importante”.

QUARTAS DE FINAL - Na sexta-feira também foram decididas as últimas vagas para as quartas de final femininas. O dia começou com os dois duelos restantes das oitavas de final, com a paulista Julia Santos e a cearense Yanca Costa derrotando a paranaense Jessica Bianca e a paraibana Nalanda Carvalho, respectivamente. As duas vão disputar a última vaga para as semifinais. As quartas de final femininas e masculinas, vão abrir o último dia do Dream Tour, que pode ser encerrado nesse domingo em Xangri-lá.

          O Dream Tour 2023 tem a Shell como a cota principal Coapresenta, a VIVO como Patrocinadora Master e a Gerdau como Patrocinadora. O Dream Tour é uma realização da Confederação Brasileira de Surf (CBSurf) e promoção da Dream Factory, que estão juntos resgatando a Divisão Principal do Circuito Brasileiro de Surfe, através da Lei de Incentivo ao Esporte do Governo Federal, por meio do Ministério do Esporte.

Para saber tudo sobre o Dream Tour 2023, siga @dreamtoursurf no Instagram.

PRÓXIMAS BATERIAS DO DREAM TOUR EM XANGRI-LÁ:

OITAVAS DE FINAL - 9.o lugar com 3.600 pontos e R$ 5.000:

1.a: Marcos Correa (SP) x Tales Araujo (SP)

2.a: Ian Gouveia (PE) x Vitor Ferreira (RJ)

3.a: Peterson Crisanto (PR) x Luel Felipe (PE)

4.a: Messias Felix (CE) x José Francisco (PB)

5.a: Weslley Dantas (SP) x Gustavo Borges (RS)

6.a: Luiz Mendes (SC) x Douglas Silva (PE)

7.a: Mateus Sena (RN) x Edgard Groggia (SP)

8.a: Krystian Kymerson (ES) x Lucas Silveira (RJ)

QUARTAS DE FINAL - 5.o lugar com R$ 7.000 e 5.100 pontos:

1.a: Julia Duarte (RJ) x Larissa dos Santos (CE)

2.a: Tainá Hinckel (SC) x Juliana dos Santos (CE)

3.a: Silvana Lima (CE) x Taís Almeida (RJ)

4.a: Yanca Costa (CE) x Julia Santos (SP)

RESULTADOS DA SEXTA-FEIRA NO DREAM TOUR DE XANGRI-LÁ:

OITAVAS DE FINAL - 9.o lugar com 3.600 pontos e R$ 5.000:

7.a: Julia Santos (SP) 9,33 x 1,63 Jessica Bianca (PR)

8.a: Yanca Costa (CE) 8,97 x 0,50 Nalanda Carvalho (PB)

SEGUNDA FASE - vencedores avançam para as oitavas de final:

-----3.o=17.o lugar com 2.200 pontos e prêmio de R$ 3.000

1.a: Marcos Correa (SP) 8,63 x 6,90 Cauã Gonçalves (SP)

2.a: Tales Araujo (SP) 9,87 x 9,80 Samuel Igo (PB)

3.a: Vitor Ferreira (RJ) 12,00 x 6,00 Kauã Hanson (PB)

4.a: Ian Gouveia (PE) 11,70 x 8,33 Wesley Leite (SP)

5.a: Luel Felipe (PE) 11,40 x 5,96 Heitor Alves (CE)

6.a: Peterson Crisanto (PR) 11,67 x 6,20 Willian Cardoso (SC)

7.a: José Francisco (PB) 11,43 x 9,57 Bino Lopes (BA)

8.a: Messias Felix (CE) 11,70 x 8,00 Robson Santos (SP)

9.a: Weslley Dantas (SP) 11,47 x 8,37 Michel Roque (CE)

10: Gustavo Borges (RS) 11,50 x 11,43 Cauã Costa (CE)

11: Douglas Silva (PE) 12,73 x 11,56 Daniel Templar (RJ)

12: Luiz Mendes (SC) 11,03 x 7,80 Thiago Eduardo (CE)

13: Edgard Groggia (SP) 10,37 x 8,13 Janninfer de Souza (CE)

14: Mateus Sena (RN) 10,73 x 7,33 Luan Ferreyra (PE)

15: Lucas Silveira (RJ) 11,87 x 9,87 Deyvson Santos (RN)

16: Krystian Kymerson (ES) 13,70 x 11,47 Renan Pulga (SP)

 

Mais informações para a imprensa:

Esporte&Negócio - www.esporteenegocio.com.br

Chris Volpe - (13) 99177-1529 - chris.volpe@esporteenegocio.com.br

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Assessoria de Imprensa da CBSurf:

JBC Notícias e Assessoria do Surf - João Carvalho

(48) 999-882-986 – jbcsurfnews@hotmail.com

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SOBRE A CBSURF - Reconhecida pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e pela ISA (International Surf Association), a Confederação Brasileira de Surf (CBSurf) é a entidade nacional de administração do surf e de todas as atividades relacionadas aos esportes com pranchas, como definido no Estatuto da CBSurf. A entidade foi originalmente fundada em 17 de outubro de 1998 e conta com 15 federações estaduais filiadas. A sede atual está situada na cidade de Florianópolis, em Santa Catarina, tendo como presidente Flavio Padaratz e como vice-presidentes Paulo Moura e Brigitte Mayer, eleitos em fevereiro de 2022. A CBSurf tem como missão desenvolver, produzir, chancelar e organizar o Dream Tour e a Taça Brasil, que compõem o Campeonato Brasileiro de Surf, além dos Circuitos Brasileiros do Surf de Base, de Ondas Grandes, do Longboard, da categoria Master, de Stand Up Paddle (Race, Wave, Sprint e Paddleboard) e o Campeonato Brasileiro de Parasurf, todos nas categorias masculina e feminina. Em 2022, a CBSurf iniciou uma nova gestão feita por ex-competidores da elite mundial e pelos melhores profissionais do surf brasileiro, tendo como valor principal o de promover e desenvolver a criação de ídolos nacionais e consolidar as carreiras dos atletas de todas as categorias, inclusive das profissões que gravitam em torno das competições, trazendo dignidade para toda a comunidade do surf brasileiro. Em 2023, o Dream Tour estabelecerá um padrão e patamar inédito e histórico em todo o mundo. 

SOBRE A DREAM FACTORY: Ao longo dos seus mais de 22 anos de existência, a Dream Factory esteve entre as empresas líderes do mercado nacional de entretenimento ao vivo. Inicialmente como executores de eventos, a empresa nasceu após produzir a volta do Rock in Rio para o Brasil, em 2001. Nos momentos seguintes, a empresa foi uma das pioneiras na evolução do setor com a criação e implementação de experiências de marca integradas. Hoje, a Dream Factory é um sistema integrado de entretenimento ao vivo com eventos proprietários, serviços e gestão de comunidades.  Entre os eventos proprietários estão marcas conhecidas e queridas pelo público como a Maratona do Rio, a ArtRio, Sertões, Árvore do Rio e mais recentemente, a VidCon SP,  o Dream Tour e o MECA.

          A Dream Factory também traz em seu guarda-chuva a Dreamloc, que cuida de logística e infraestrutura, a Dream Venue, que atua como operação de "venue", com a administração de espaços como a Marina da Glória, no Rio de Janeiro; a GoDream, que organiza as vendas de ingresso, bebidas e alimentos, a Dream Strategy, que oferece consultorias estratégicas para marcas e empresas lideres do mercado e a Easylive, uma empresa que capta pontos em troca de benefícios.

SOBRE A SHELL BRASIL: Prestes a completar 110 anos no país, a Shell é uma empresa de energia integrada com participação em Upstream, no Novo Mercado de Gás Natural, Trading, Pesquisa & Desenvolvimento e no Desenvolvimento de Energias Renováveis, com um negócio de comercialização no mercado livre e produtos ambientais, a Shell Energy Brasil. Aqui, a distribuição de combustíveis é gerenciada pela joint-venture Raízen, que recentemente adquiriu também o negócio de lubrificantes da Shell Brasil. A companhia trabalha para atender à crescente demanda por energia de forma econômica, ambiental e socialmente responsável, avaliando tendências e cenários para responder ao desafio do futuro da energia.  

SOBRE A VIVO: A Vivo é a marca comercial da Telefônica Brasil, e tem como propósito “Digitalizar para Aproximar”. A Vivo é um hub digital, facilitando o acesso de seus clientes a serviços em diferentes áreas, como entretenimento, esportes, segurança digital, finanças, saúde e educação. Atua na prestação de serviços de telecomunicações fixa e móvel em todo o território nacional e conta com um portfólio de produtos completo e convergente para clientes B2C e B2B, chegando a 112 milhões de acessos (3T22). A empresa está presente em 4,9 mil cidades com rede 3G, mais de 4,6 mil com 4G, e 3,2 mil municípios com a rede 4,5G. No segmento móvel, a Vivo tem 97 milhões de acessos e responde pela maior participação de mercado do segmento (38%) no País, de acordo com resultados do balanço trimestral (3T22). No âmbito dos patrocínios, a marca tem uma longa história no apoio ao esporte e é patrocinadora oficial da Seleção Brasileira desde 2005. Ao longo dos anos, a empresa vem ampliando sua atuação no cenário de esportes outdoor e apoia iniciativas de beach tennis, ciclismo e automobilismo de aventura por todo o Brasil. 

SOBRE A GERDAU: Com 122 anos de história, a Gerdau é a maior empresa brasileira produtora de aço e uma das principais fornecedoras de aços longos nas Américas e de aços especiais no mundo. No Brasil, também produz aços planos, além de minério de ferro para consumo próprio. Além disso, possui uma divisão de novos negócios, a Gerdau Next, com o objetivo de empreender em segmentos adjacentes ao aço. Com o propósito de empoderar pessoas que constroem o futuro, a companhia está presente em 9 países e conta com mais de 36 mil colaboradores diretos e indiretos em todas as suas operações. Maior recicladora da América Latina, a Gerdau tem na sucata uma importante matéria-prima: 71% do aço que produz é feito a partir desse material. Todo ano, 11 milhões de toneladas de sucata são transformadas em diversos produtos de aço. A companhia também é a maior produtora de carvão vegetal do mundo, com mais de 250 mil hectares de base florestal no estado de Minas Gerais. Como resultado de sua matriz produtiva sustentável, a Gerdau possui, atualmente, uma das menores médias de emissão de gases de efeito estufa (CO₂e), de 0,90 t de CO₂e por tonelada de aço, o que representa aproximadamente a metade da média global do setor, de 1,89 t de CO₂e por tonelada de aço (worldsteel). Para 2031, a meta da Gerdau é diminuir as emissões de carbono para 0,83 t de CO₂e por tonelada de aço. As ações da Gerdau estão listadas nas bolsas de valores de São Paulo (B3), Nova Iorque (NYSE) e Madri (Latibex).

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